Mirabilandia anuncia expansão

13/07/2010 10:02

Um vasto material gráfico apresenta à opinião pública um projeto, na verdade, uma carta de intensões, de expansão do parque de diversões Mirabilandia, situado no Complexo Salgadinho em Olinda. O aumento da área ocupada do terreno concedido pela Empetur em cerca de 13 mil m² permitiria a instalação de uma megaestrutura. A transformação pretende instalar a mais rápida montanha-russa da América Latina, com 60m de altura, e uma sala audiovisual com sistema sensorial, chamada de Cinema 5D.
Há, no entanto, no caminho do crescimento, um porém. Na verdade, dois. O grupo Peixoto, detentor do Mirabilandia, necessita que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo, renove o contrato do terreno por pelo menos mais 10 anos e ainda permita a expansão da área de ocupação. O acordo atual vence em dezembro deste ano. As ideias para o local trazem como opções ocupar parte do terreno da Fábrica Tacaruna (de preservação patrimonial) ou transferir o parque para espaço pertecente à Marinha, entre as margens do rio e o gerador éolico de Olinda.

"Estamos anunciando a expansão para que a sociedade tome conhecimento do projeto que pode incrementar o turismo pernambucano. Os investimentos da ordem de R$ 10 milhões váo fazer do parque extremamente atrativo e vamos atrair ainda mais visitantes de Estados vizinhos e de todo Brasil. Acreditamos que a reforma vai trazer aumento de 50% no número de visitações. Se tornar o projeto público ajudar a servir de estímulo para o Governo estipular sua decisão, é muito bom", insinua Antônio Peixoto, um dos sócios do parque.

O grupo tem pressa. Afinal de contas, a montanha-russa Sky Mountain, avaliada em 7 milhões de euros, já foi adquirida e precisa ser desovada. Com a renovação, fica garantida a instalação do equipamento que vai levar alguns meses ao custo de cerca de R$ 1 milhão em logística. A expectativa ideal seria inaugurá-la até julho de 2011 e, para tanto, o contrato deveria sair em, no máximo, dois meses, ou seja, antes do prazo de renovação.

A Secretaria de Turismo afirma que as propostas de renovação e expansão seguem em ánalise até o tempo hábil de negociação, no final do ano. Além disso, diz que provavelmente investigações de outros órgãos, como o Iphan, se farão necessárias antes do anúncio de liberação, já que o terreno é legislado como área de patrimônio.

Em caso de conclusão do projeto, os investidores prometem uma política bienal de inclusão de nova atração de peso para manter sempre aquecida a dinâmica do empreendimento. Caso as tramitações não se concluam, o programa se retrai. Em caso apenas de renovação, sem expansão, ao menos a montanha-russa sai do papel. Se a negativa for total, o parque continuará como está.

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